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sexta-feira, 26 de março de 2010

Conheça Nossa História

A ORIGEM DO GAÚCHO
O gaúcho é o nome dado aos nascidos no Rio Grande do Sul, ao tipo característico da campanha, ao homem que vive no campo, na região dos pampas. Até a metade do século XIX, o termo gaúcho era usado de forma pejorativa, sendo dirigido aos aventureiros, ladrões de gado e malfeitores que viviam nos campos. Resultado da miscigenação entre o índio, o espanhol e o português, o gaúcho, por viver no campo cuidando do gado, adquiriu habilidades de cavaleiro, manejador do laço e da boleadeira, aspectos que perfazem a tradição gaúcha. Sem patrão e sem lei, o gaúcho foi, inicialmente, nômade. Com o passar dos tempos, a partir do estabelecimento das fazendas de gado e com a modificação da estrutura de trabalho, foram alterados os seus costumes, tanto no trajar quanto na alimentação. Mais tarde, já integrado à sociedade rural como trabalhador especializado, passou a ser o peão das estâncias.
Atuando como instrumento de fixação portuguesa no Brasil Meridional, o gaúcho contribuiu para a defesa das fronteiras com as Regiões Platinas, participando ativamente da vida política do país. A partir disso, o reconhecimento de sua habilidade campeira e de sua bravura na guerra fizeram com que o termo "gaúcho" perdesse a conotação pejorativa. Após a Revolução Farroupilha, o gaúcho passou a ser considerado sinônimo de homem digno, bravo, destemido e patriota.
O gaúcho é definido pela literatura como um indivíduo altivo, irreverente e guerreiro. Às suas raízes, somaram-se as culturas negra, alemã e italiana, e de tantos outros povos que vieram construir, no Rio Grande do Sul, uma vida melhor.
O povo gaúcho valoriza muito sua história e costuma exaltar a coragem e a bravura de seus antepassados, expressando, por meio de suas tradições, seu apego à terra e seu amor à liberdade.
CHIMARRÃO
O Chimarrão, legado da cultura indígena Guarani, constituiu-se na bebida típica do Rio Grande do Sul. Também conhecido como mate amargo, o chimarrão é o símbolo da hospitalidade e da amizade do gaúcho. Preparado em uma cuia e sorvido por meio de uma bomba, a bebida resulta da infusão da erva-mate, planta nativa das matas sul-americanas.

CULINÁRIA GAÚCHA
O churrasco é o prato típico do gaúcho, presente nos finais de semana e em dias festivos. O arroz "carreteiro" também compõe a tradicional cozinha gaúcha. Outros pratos, como o feijão mexido (feijão misturado com farinha de mandioca), o quibebe (purê de moranga), a "roupa velha" (sobras de carne com ovos mexidos), o "espinhaço de ovelha", o charque com madioca, a paçoca de pinhão com carne assado, a couve refogada, o arroz com galinha, o "puchero" (cozido de carne com legumes) fazem parte da culinária rio-grandense.

VESTUÁRIO
Nos primórdios da história do Rio Grande do Sul, o gaúcho não dispunha de domicílio definido, era caçador, coureador, um índio ou mestiço que andava de estância em estância, desempenhando serviços executados a cavalo, o que transparecia no seu modo de vestir. Neste período, surgiram duas classes sociais distintas, de acordo com as condições sócio-econômicas da época: o estancieiro, de condições financeiras favoráveis e que vestia um traje de origem européia chamado BRAGAS; e o peão, domador de gado que adotou, como proteção para o trabalho, a utilização de dois palas - um enfiado na cabeça e outro enrolado na cintura, tipo saia, conhecido como CHIRIPÁ PRIMITIVO. Num segundo momento da história do Rio Grande do Sul, o estancieiro, ou charqueador, tornou-se um homem ocupado com o comércio de couros e outros produtos derivados do gado. Ele também vestia-se à moda européia, usando o traje conhecido como do CHARQUEADOR, composto por botas russilhonas ou "granaderas" levantadas, e calças por dentro das botas, tendo estas um recorte triangular na braguilha. O peão, que passou a ser mais procurado e sua destreza na lide campeira, vestia dois palas, um enrolado por entre as pernas e outro enfiado ao pescoço, usando o conhecido CHIRIPÁ FARROUPILHA.
A terceira época da história econômica do Rio Grande do Sul é marcada por transformações que alteraram a vida do gaúcho no campo. O peão tornou-se o empregado rural, enquanto o fazendeiro aprimorava suas habilidades empresariais. Novas técnicas, nacionais e internacionais foram adaptadas visando o desenvolvimento dos negócios agropecuários no Rio Grande. O gaúcho deste período caracteriza-se pelo uso da BOMBACHA, indumentária confortável e livre, bem de acordo com os seus hábitos campeiros.


A Bandeira
O formato da bandeira gaúcha, como a conhecemos hoje, surgiu durante a campanha republicana no Brasil, na Segunda metade do século XIX, quando jovens políticos como Júlio de Castilhos, no intuito de derrubar a monarquia de D. Pedro II, foram buscar no passado gaúcho símbolos republicanos, da época em que o Rio Grande do Sul fora República, durante a Guerra dos Farrapos. Naquele período, os farroupilhas, ao proclamarem a república rio-grandense, adotaram como bandeira um pavilhão quadrado onde as duas cores brasileiras- o verde e o amarelo- separadas pelo vermelho da guerra. Na mesma época, os farrapos mandaram confeccionar no estrangeiro lenços de seda em cujo desenho aparece a influência da maçonaria. Surgiu, assim, a bandeira, com o brasão tirado do lenço já impresso. Basicamente, essa é a bandeira do Estado do Rio Grande do Sul tal qual como a conhecemos hoje.


O Hino
O hino é o que se compõe da revisão da música de Joaquim José de Mendanha, realizada por Antônio Tavares Corte real, com versos de Francisco Pinto da Fontoura, de forma abreviada consagrada pelo uso popular: a primeira e a última estrofe do poema original, com o estribilho.

HINO RIO-GRANDENSE
Letra: Francisco Pinto da FontouraMúsica: Joaquim José de Mendanha
Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o vinte de setembro
o precursor da liberdade.
(Estribilho)
Mostremos valor, constância
nesta ímpia e injusta guerra;
sirvam nossas façanhas
de modelo a toda a terra.
Mas não basta p'ra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo;
povo que não tem virtude,
acaba por ser escravo.

O Brasão
O brasão rio-grandense remonta a época dos farrapos. Segundo pesquisadores, a sua
origem exata é desconhecida. Porém, acredita-se que foi desenhado originalmente pelo padre Hildebrando, recebendo a arte final do Major Bernardo Pires, que pertencia à Maçonaria, o que o influenciou na execução da obra. Ambos foram farroupilhas, com serviços relevantes à causa. (Fonte de Pesquisa: Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore. Para maiores informações, visite o site http://www.igtf.rs.gov.br/)


Conheça também um pouco da história de alguns locais e monumentos,
desta cidade que realmente é demais.

A história do Theatro São Pedro inicia em agosto de 1833, com a doação, por parte do presidente da Província, Manoel Antônio Galvão, de um terreno, na praça municipal, destinado à construção de um teatro no centro da capital gaúcha. Inaugurado em 27 de junho de 1858, grandes espetáculos marcaram os seus 115 anos de existência, até o seu fechamento, em 1973, por falta de condições técnicas para dar continuidade às suas atividades.
Reaberto em 27 de junho de 1984, após o trabalho de restauração dirigido por Eva Sopher, o Theatro São Pedro vem operando, diariamente, com uma intensa programação em todos os setores. A administração da instituição preocupa-se em manter a já conquistada reputação de ser uma das mais belas casas de espetáculos do mundo, que recebe milhares de visitantes, além do público que habitualmente prestigia os eventos de teatro, dança, música, exposições e outras manifestações culturais.

Esta praça (ou largo) foi construída sobre área aterrada do Rio Guaíba. Nesta praça, está preservada uma ponte de pedra, que ligava o centro da cidade com a zona sul; foi construída por escravos entre 1842 e 1848. O Monumento aos Açorianos foi construído em 1973; constitui um trabalho em aço, criado pelo artista gaúcho Tenius, homenageando a chegada dos 60 casais de açorianos a Porto Alegre, em 1752.
A ponte de pedra, que foi conservada no Largo dos Açorianos, constitui testemunho importante de uma época da história de Porto Alegre, quando o riacho (atual arroio Dilúvio) ali passava. A ponte foi mandada construir pelo Conde Caxias, em 01/03/1846, durante o período de pacificação da província riograndense. Até então, existia ali, na "desembocadura da rua da Figueira", uma ponte de madeira, que seguidamente apresentava problemas. A ponte começou a ser utilizada em março de 1848. Um século mais tarde, a obra ficou ociosa em virtude da canalização do riacho; não obstante, sabiamente, a municipalidade preservou a ponte, sobre um espelho de água.

Localizado à beira do Guaíba, o prédio abrigou a antiga Usina Termoelétrica da cidade entre os anos de 1928 e 1974.
Sua chaminé, de 117m, que serve de referência geográfica e arquitetônica, foi tombada pelo Patrimônio Estadual em 1983.
Desde 1991 é um dos mais importantes centros culturais do RS. Nos 18.000 m2 do Centro Cultural, está localizado 3 auditórios, 5 salas de uso múltiplo, anfiteatros para vídeo e atividades múltiplas, usina de Multimídia, espaços abertos para exposições, centro de documentação com biblioteca, Galeria Iberê Camargo, área de cinema, área do Teatro Elis Regina, praça de variedades com restaurante e bares.

O pórtico do Cais do Porto foi produzido em Paris, no ano de 1919. Possui uma estrutura levíssima de ferro, emoldurada com vitreaux da época. Foi tombado pelo Patrimônio Histórico no ano de 1983.
Era a porta de entrada da capital para os viajantes que chegavam a bordo dos das embarcações da época.
Hoje em dia, circula na prefeitura um projeto para redesenhar os 1.500 metros do Cais Mauá - que será aposentado como porto para virar espaço de lazer, cultura e convivência dos porto-alegrenses. Os armazéns A e B e do Pórtico Central serão recuperados.
O novo cais do porto será chamado de Porto dos Casais.


O Monumento Laçador é localizado na entrada norte de Porto Alegre, monumento símbolo de Porto Alegre, foi instalado em 20 de setembro de 1958, por ocasião do 123º aniversário de início da evolução Farroupilha.
Foi adquirido pela prefeitura durante o governo de Leonel Brizola através de um concurso público. De cinco propostas, foi escolhida a obra do escultor pelotense Antônio Caringi.

Inicialmente batizada de "O Boleador", os organizadores do concurso preferiram mudar o nome para Laçador.

O monumento representa o gaúcho em sua vestimenta típica campeira: de lenço, bombachas, esporas, faca na cintura e boleadeiras, é a personificação do tradicionalista gaúcho de uma época.
Moldado em bronze, a escultura possui 4,5 m de altura, pesa 3,8 toneladas e está sobre um pedestal de granito.

Parabéns querida Porto Alegre!!!
Terra maravilhosa que Deus nos deu...
Nossa geração agradece ao Senhor por uma cidade tão linda.
238 com corpinho da 20!!!

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