O beijo que Judas deu em Jesus não foi uma brincadeirinha de “primeiro de abril”, uma mentirinha qualquer, mas uma mentira deliberada, com tão profundas conseqüências que o levaram ao suicídio. Ser maltratado por um inimigo é uma coisa; mas ser traído por um amigo íntimo é incomparavelmente pior. Com um beijo, sinal de amizade, Judas entregou Jesus às autoridades hostis. Ao sofrimento físico dos açoites, da coroa de espinhos, e afinal da cruz – que era o método mais cruel já inventado pelo homem para matar o seu próximo -, foi acrescentada à angústia do Mestre a falta de compreensão dos amigos mais íntimos, culminando com a traição de Judas.
Á vésperas da sua morte, os discípulos preocuparam-se com a sua própria grandeza no futuro Reino, e parece que não entenderam o exemplo de serviço humilde que Ele dramatizou na cerimônia do lava-pés. Quando Jesus falou que o traidor estava com ele à mesa, todos “começaram a perguntar entre si qual deles iria fazer aquilo”. Poucas horas depois, Pedro negou ser discípulo, e, na hora da sua morte, somente João ficou para ouvir as suas últimas palavras. Precisamos estar atentos, pois mesmo como discípulos e amigos de Jesus podemos um dia traí-lo, com uma palavra, um pensamento, uma atitude, e até mesmo um beijo.
Pense: Só traí quem antes amou, conviveu, foi companheiro leal e jurou fidelidade.
Leia: Lucas 22.19-23 "até o meu melhor amigo, em quem eu confiava e que partilhava do meu pão, voltou-se contra mim." Salmo 41.9
Ore: Senhor Deus e Pai, somos cúmplices no sofrimento de teu Filho Jesus por causa da nossa falta de lealdade. Dá-nos corações quebrantados e contritos e perdoa-nos sempre. Oramos em nome dele, amém.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
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