A Bíblia diz que "em todo tempo ama o amigo, e para hora da angústia nasce o irmão" (Provérbios, 17.17). Como é bom sabermos que amor de amigo é para todo tempo; que sua amizade independe daquilo que temos ou podemos realizar; que muitas vezes podemos até estar circunstancia ou geograficamente distantes, mas nossa amizade e amor não mudam; que é só chamar e está sempre pronto a nos atender.
Amigos assim, de todas as horas, estão sempre a nos encorajar, a nos empurrar para frente, a nos defender, muito embora saibam que nossos erros e defeitos existem e estão ali, mas não os enxergam, não fazem diferença, pois seu amor está acima destas coisas. Às vezes até precisam nos exortar, causando-nos, talvez, alguma ferida; mas as Escrituras nos dizem que "Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos" (Provérbios, 27.6).
Deus o Pai, o Criador de todas as coisas, teve como amigos homens imperfeitos, como o é todo ser humano. "E falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com seu amigo..." (Êxodo, 33.11a); "...e se cumpriu a Escritura, a qual diz: Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e foi chamado amigo de Deus" (Tiago, 2.23). Não foi diferente com o Senhor Jesus, o Perfeito que, em seu tempo aqui, teve a Lázaro como amigo, e até chorou por ele - "Assim falou; e depois lhes disse: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono" (João, 11.11).
Não devemos nós, também, procurar desenvolver amizades verdadeiras, nos padrões que o Senhor nos ensinou, dando também graças a Deus por elas? Certamente que sim! Fazer amigos faz parte do exercício do "amor derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi outorgado" (Romanos, 5.5).
"Mas tu, ó Israel, servo meu, tu, Jacó, a quem elegi,
descendente de Abraão, meu amigo..."
(Isaías 41.8)
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